Você, motorista, já presenciou um veículo estacionado em lugar proibido, mas com o pisca-alerta ligado? E aí, coisa de pontagrossauro ou não?
A resposta é: coisa de pontagrossauro! Mas calma, vamos te explicar quando se deve usar o pisca-alerta.
De acordo com o Artigo 40 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o pisca-alerta é uma “luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado ou em situação de emergência”.
Portanto, o condutor pode ligá-lo em situações de emergência, de imobilizações, ou quando a via sinalizar o uso. Apesar de o CTB não explicar exatamente o que ele considera como “emergência”, os dicionários a definem como uma “situação crítica, um acontecimento perigoso ou um incidente”.
No entanto, é comum ver pontagrossauros fazendo mau uso do pisca-alerta. Quer um exemplo? Parar no meio da rua, estacionar em fila dupla, subir na calçada, geralmente em situações não emergenciais. O CTB determina que o uso incorreto das luzes do veículo é uma infração média, sujeita a multa e a soma de 4 pontos na CNH.
Agora, deixa eu te contar um mito sobre o pisca-alerta, que muita gente ainda não sabe: ele não deve ser acionado em caso de mau tempo, como neblina e chuva forte. Isso porque pode gerar confusões e até acidentes, se o sinal for mal interpretado. A recomendação, nesses casos, é reduzir a velocidade, manter a calma, usar o farol baixo, sair da estrada e prestar atenção ao seu redor.
Então, recapitulando: quando devemos usar o pisca-alerta?
- em situação de emergência
- com veículo parado (por falta de combustível ou defeito)
- nos acostamentos de estradas
- em caso de acidentes de trânsito
Pronto! Agora você já sabe os momentos certos de utilizar o pisca-alerta. Seja responsável no trânsito e compartilhe essa informação com aquele seu conhecido pontagrossauro.