Lula, durante a reunião do Conselhão, fez uma crítica contundente aos preços dos automóveis no Brasil, principalmente os populares. Ele questionou como é possível um carro popular custar 90 mil reais, tornando-o praticamente inacessível para a grande maioria da população. Segundo o ex-presidente, essa situação demonstra um descompasso entre os preços praticados e a realidade econômica do país, que é composto majoritariamente por cidadãos de classe média e baixa.
“Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular. É para classe média”, afirmou ele durante a primeira reunião do novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o chamado “Conselhão”.
Lula afirmou que o governo está trabalhando em iniciativas para tornar os carros mais baratos e, assim, permitir que mais pessoas possam ter acesso a esse bem de consumo tão importante. Afinal, para muitos, ter um carro significa poder se deslocar para o trabalho, escola e outras atividades com mais segurança, rapidez e comodidade.
Essa questão levantada por Lula é uma das grandes preocupações do governo e da sociedade em geral, já que os preços elevados dos carros têm impacto direto na qualidade de vida das pessoas e no desenvolvimento econômico do país. É preciso buscar soluções para tornar os carros mais acessíveis, sem prejudicar a indústria automobilística e as finanças públicas.
“É engraçado, é muito engraçado o que se pensa neste país. Todo mundo aqui pode falar de tudo, só não pode falar de juros. Todo mundo tem que ter cuidado. Ninguém fala de juros, como se um homem sozinho pudesse saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas”, disse.
Além da questão dos preços dos automóveis, Lula destacou a importância do Conselhão na elaboração de políticas públicas de desenvolvimento econômico e social sustentável. Ele elogiou a diversidade de pensamentos e a representatividade do colegiado, que é formado por representantes de diferentes setores da sociedade.