O perfil humorístico “Joaquin Teixeira” com quase 550 mil seguidores no Twitter foi alvo de denúncia criminal pelo Ministério Público Federal (MPF), conforme relatado pelo advogado Mizael Izidoro Bello, na terça-feira (22). O MPF investiga acusações de homofobia, xenofobia, apologia à violência e ataques contra autoridades.
Com base em notícias-crime, o MPF iniciou uma análise dos supostos conteúdos ofensivos, acessíveis publicamente no Twitter. O advogado de defesa, Bello, ressaltou a censura percebida e buscou apoio citando comediantes famosos, incluindo Maurício Meirelle, Leo Lins e Victor Sarro. A defesa também aceitou pagar multas consideráveis para evitar possíveis processos legais.
A repercussão do caso gerou debates intensos nas redes sociais, levantando questões sobre liberdade de expressão e limites do humor. A controvérsia também chamou atenção para a posição do MPF, que posteriormente emitiu uma nota oficial negando ter apresentado uma denúncia formal contra o perfil “Joaquin Teixeira”.
Conforme esclarecido na nota, o MPF recebeu notícias-crime sobre as mensagens do perfil, porém, após avaliação, concluiu que não tinha jurisdição federal para continuar a investigação, encerrando assim o processo.