Há mais de um século, julho em Ponta Grossa tem cheiro de comida boa, som de reza e coração em festa. É quando a Paróquia Sant’Ana, Catedral, organiza uma das celebrações mais aguardadas do ano: a Festa de Sant’Ana. Com raízes populares e herança portuguesa, a festa já foi marcada por danças, foguetórios e jogos. Hoje, mantém o mesmo espírito: um evento sociocultural que une gerações.
O pároco da Catedral, padre Claudemir Nascimento Leal, destaca que a Festa de Sant’Ana não é apenas uma festa da paróquia, mas de toda a cidade que neste dia celebra a padroeira de Ponta Grossa. Por isso a festa tem também carrega o aspecto social, além do religioso. “A festa religiosa é evidentemente, para nós, a mais importante porque fazemos todos nosso louvor a Deus pela intecessão da Senhora Sant’Ana e para isso vamos fazer o tríduo nesses três dias de preparação para a festa”, afirma o padre.
A abertura solene acontece na quarta-feira (23), com a Missa de Dedicação às 18h na Catedral, marcando o início do tríduo preparatório. Nos dias seguintes (24 e 25), as celebrações se repetem no mesmo horário, sempre seguidas por animadas festividades no Salão Paroquial, onde o cheiro de comidas típicas se mistura com o som de conversas e risadas.
O ápice acontece no sábado (26), dia da padroeira. Às 9h, uma carreata percorrerá as ruas da cidade, saindo da Catedral. Às 10h, a missa solene reúne fiéis de todas as idades, seguida por almoço comunitário. À tarde, as barraquinhas e brincadeiras dão lugar ao aguardado Bingo Principal, às 17h. O pároco da Catedral aponta que: “é sempre muito importante ligar essa questão social da reunião com a questão da religiosidade. A religião não condena a reunião das pessoas, antes ela incentiva a reunião das pessoas para que possamos testemunhar a alegria de ser cristão”.
Assessoria de Imprensa