Nesta quarta-feira (28), a Operação Pirâmide de Ouro, da Receita Federal em conjunto com a Polícia Federal, iniciou-se e foram cumpridos mandados em Curitiba (PR), Porto Velho (RO), Manaus (AM) e Itaituba (PA). O objetivo desta operação é combater uma organização criminosa responsável pela extração ilegal de ouro mediante os crimes ambientais e lavagem de dinheiro, em diversas regiões do país.
Ao todo, três mandados de prisão preventiva e treze mandados de busca e apreensão foram realizados, segundo a Receita Federal. O sequestro de bens e valores que somam em torno de R$2 bilhões, a suspensão de atividades comerciais de, ao todo, seis empresas investigadas e a suspensão de atividades em dois setores de cooperativas de ouro no estado do Pará também foram realizados.
Os suspeitos e investigados podem responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de capitais, usurpação de bens da União, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Segundo a Receita Federal (RF), a investigação da operação começou após a apreensão de quinze barras de ouro sem documentação no Aeroporto Internacional de Belém (PA). Na apuração dos fatos, a investigação detectou a existência de uma organização que atuaria sob o comando de uma família, localizada no estado do Paraná. A família e a organização praticavam a extração irregular e comercialização de minério de ouro nos estados de Rondônia e Amazonas.
“Essas operações seriam “esquentadas” por meio de Permissões de Lavra Garimpeira (PLG) não utilizadas, ou subutilizadas, de duas cooperativas localizadas no estado do Pará e por camadas de empresas noteiras localizadas em Curitiba/PR”, explicou a Receita.
Com informações: RIC