Hoje, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que o ex-policial militar Elcio Queiroz firmou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Segundo o acordo, Queiroz admitiu sua participação na execução da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes.
Nesta segunda-feira (24.jul.2023), a Polícia Federal prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, suspeito de envolvimento nos assassinatos de Marielle Franco (Psol-RJ) e Anderson Gomes. A operação também incluiu o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, no contexto da Operação Élpis.
Em 2021, Maxwell Corrêa havia sido condenado a quatro anos de prisão por obstruir as investigações sobre o crime, mas cumpriu a pena em regime aberto. Ele foi preso em junho de 2020 por ser o proprietário do veículo utilizado para esconder as armas usadas no crime.
Pelo Twitter, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a Justiça está avançando na apuração dos homicídios, ocorridos em março de 2018.
Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, Rio de Janeiro. O veículo em que estavam foi alvejado por 13 disparos. A vereadora foi seguida desde a Lapa, no centro do Rio, onde participava de um encontro político. A arma utilizada no crime foi uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã. Mesmo após cinco anos, o mandante do crime ainda não foi identificado.
As investigações resultaram na prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, responsável pelos disparos, e o motorista e ex-policial militar Élcio de Queiroz, que conduzia o veículo que perseguiu as vítimas. No entanto, os motivos por trás da execução continuam desconhecidos.