Na noite de 3 de agosto de 2024, um grave acidente de trânsito ocorreu na Avenida Ernesto Vilela, em Ponta Grossa. O incidente foi registrado pela Polícia Civil do Estado do Paraná após um Boletim de Ocorrência apresentado pela Guarda Civil Municipal local.
O acidente envolveu um veículo VW Jetta, conduzido por um homem de 27 anos, que colidiu violentamente na traseira de um GM Opala. O GM Opala, que estava trafegando dentro dos limites de velocidade permitidos, era ocupado por uma família composta pelo marido, esposa e filha de apenas 1 ano. Após o impacto, o GM Opala foi projetado contra um Mitsubishi Eclipse Cross, que estava estacionado na via.
Quando a Guarda Civil Municipal chegou ao local, encontrou o motorista do VW Jetta tentando fugir a pé, sendo perseguido por populares. A equipe decidiu intervir para conter a situação. A Polícia Militar também esteve presente e ofereceu ao condutor do VW Jetta a realização do teste do etilômetro, o qual foi recusado. Foi constatado que o motorista não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e havia garrafas de cerveja no interior do veículo.
Testemunhas informaram que o condutor apresentava claros sinais de embriaguez, incluindo hálito etílico, andar cambaleante e fala desconexa.
Os ocupantes do GM Opala foram imediatamente encaminhados para hospitais da cidade. A esposa, de 31 anos, sofreu fraturas na coluna vertebral e nas costelas. A filha, com 1 ano, foi diagnosticada com traumatismo craniano moderado a grave e passou por uma tomografia. O marido, de 32 anos, sofreu lesões leves e encontra-se estável.
O motorista do VW Jetta foi conduzido à delegacia, onde, acompanhado por sua advogada, optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório. Dado o contexto — ausência de CNH, sinais de embriaguez, e excesso de velocidade —, o condutor foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio qualificado e fuga de local de acidente, sem direito à fiança. Ele foi encaminhado à cadeia pública.
No dia 4 de agosto de 2024, o indivíduo passou por audiência de custódia. A prisão em flagrante foi homologada pelo Poder Judiciário e convertida em prisão preventiva.
As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do acidente e as responsabilidades envolvidas. A Polícia Civil segue empenhada na apuração dos fatos e manterá a população informada sobre os desdobramentos do caso.
Com informações da PCPR