Jogador do Flamengo Bruno Henrique é alvo de operação da PF por suspeita de manipulação de resultados

Atacante é investigado por supostamente ter forçado um cartão em partida contra o Santos em 2023, favorecendo apostas de familiares.

O atacante Bruno Henrique, jogador do Flamengo, foi surpreendido nesta terça-feira durante a Operação Spot-fixing, conduzida pela Polícia Federal (PF). O atleta estava em sua residência, uma mansão localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, quando os agentes chegaram para cumprir mandados de busca e apreensão.

A operação, com 12 mandados expedidos pela Justiça do Distrito Federal, também mirou outras cidades, incluindo Belo Horizonte (MG)Vespasiano (MG)Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). Entre os investigados estão o irmão de Bruno Henrique, sua cunhada e dois amigos.

Os principais alvos da operação são:

  • Andryl Sales Nascimento dos Reis
  • Claudinei Vitor Mosquete Bassan
  • Douglas Ribeiro Pina Barcelos
  • Elias Bassan
  • Henrique Mosquete do Nascimento
  • Ludymilla Araujo Lima (cunhada de Bruno Henrique)
  • Max Evangelista Amorim
  • Poliana Ester Nunes Cardoso (prima de Bruno Henrique)
  • Rafaela Cristina Bassan
  • Wander Nunes Pinto Junior (irmão de Bruno Henrique)

De acordo com a investigação, Bruno Henrique teria forçado uma falta para receber cartão amarelo na partida contra o Santos pelo Brasileirão de 2023, com o intuito de favorecer apostas de familiares. O episódio ocorreu aos 50 minutos do segundo tempo, quando o atacante cometeu falta em Soteldo, do Santos, e recebeu o primeiro cartão. Ao reclamar com veemência, foi punido novamente, resultando em sua expulsão. O Flamengo perdeu a partida por 2 a 1.

A operação teve como alvos, além da residência do jogador, o Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo em Vargem Grande, e a sede do clube na Gávea. A investigação foi iniciada após uma comunicação da Unidade de Integridade da CBF e relatórios de entidades internacionais como a International Betting Integrity Association (Ibia)Sportradar, que detectaram um volume anormal de apostas envolvendo cartões naquele jogo específico.

Dados obtidos junto a plataformas de apostas, em colaboração com representantes legais indicados pelo Ministério da Fazenda, confirmaram que familiares de Bruno Henrique apostaram na aplicação de um cartão ao atleta, o que efetivamente ocorreu. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) destacou que a conduta se enquadra em crimes previstos na Lei Geral do Esporte, com penas de 2 a 6 anos de prisão.

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