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Em uma operação conjunta conduzida pelo setor de homicídios e setor operacional da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, a Polícia Civil prendeu temporariamente na manhã de hoje um homem de 35 anos, identificado como principal suspeito da morte de Gledson Willian Kwiatkowski, de 22 anos. O homicídio ocorreu no dia 29 de agosto de 2024, no bairro Jardim Boreal.

A investigação apontou o suspeito como responsável pelo crime após análise de mensagens trocadas entre ele e a vítimapor meio do aplicativo WhatsApp. De acordo com a Polícia Civil, as conversas indicam que o suspeito atraiu Kwiatkowski para um local isolado, onde o executou com um disparo fatal no olho. O crime teria sido motivado por dívidas relacionadas ao tráfico de drogas.

Com a prisão do suspeito, as investigações avançam de forma significativa, e a expectativa é de que o Inquérito Policial seja concluído nas próximas semanas, com o indiciamento de todos os envolvidos. O homem está sob custódia e à disposição da Justiça para os procedimentos necessários.

Em Nova Fátima, uma cidade no Norte do Paraná com pouco menos de 10 mil habitantes, um caso trágico chamou a atenção. No domingo, 13 de outubro, uma criança de apenas 9 anos invadiu um hospital veterinário e matou 23 animais. O momento foi registrado por uma câmera de segurança, que capturou o garoto entrando no local acompanhado de um cachorro e permanecendo por aproximadamente 40 minutos.

A Polícia Militar foi acionada pelo proprietário do hospital, que encontrou, pelo menos, 15 coelhos mortos e outros animais soltos. Relatos indicam que os bichos foram arremessados contra a parede, com alguns chegando a ser esquartejados. A criança foi identificada e, segundo informações preliminares, mora com a avó e não possui histórico conhecido de violência ou transtornos mentais.

O menino havia visitado o hospital um dia antes, durante a festa de inauguração. Segundo o proprietário, Lúcio Barreto, o garoto esteve no evento no sábado, 12 de outubro, e voltou ao local no domingo para maltratar os animais. “Quando a gente viu, imaginou que ele estava aqui para brincar com os bichinhos, porque ele tinha vindo na festa no dia anterior, então pensamos que ele estava só para brincar. Mas como tinha um cachorro junto, a gente veio correndo para ver se o cão não estava machucando os animais”, afirmou Lúcio em entrevista à RICtv Londrina.

“É uma situação horrível, a gente que já há muitos anos cuida dos bichinhos com o maior prazer, com o maior amor, e de repente, no dia de uma festa seguinte de Dia das Crianças, chegar e se deparar com uma cena daquelas é uma sensação horrível de impotência, de tristeza”, desabafou o veterinário.

Lúcio também relatou que o garoto confessou ter agredido os animais, incluindo chutar as cabeças e arremessar coelhos e porquinhos-da-índia contra as paredes. A Polícia Civil e o Conselho Tutelar estão acompanhando o caso.

Na manhã da última segunda-feira (14), a Polícia Civil de Ponta Grossa agiu rapidamente após receber informações de que uma mulher de 29 anos sofreu uma tentativa de homicídio durante a madrugada no bairro Ronda. A vítima teria escapado dos agressores ao fingir estar morta, após ser esfaqueada e agredida, e conseguiu se esconder em uma casa próxima ao local dos fatos.

O caso ganhou desdobramentos quando as autoridades relacionaram este ataque ao brutal assassinato de Thainá, de 22 anos, que foi encontrada queimada e mutilada no mesmo bairro no último sábado. De acordo com a polícia, a jovem que sobreviveu ao ataque desta segunda-feira identificou os agressores como os mesmos que atacaram Thainá.

Equipes do Setor Operacional e Setor de Homicídios localizaram um dos suspeitos em uma residência, onde ele tentou resistir à prisão, lutando com os policiais. Com ele, foi encontrada uma faca e uma pedra de crack pronta para ser fracionada e vendida. O homem foi preso em flagrante e levado à delegacia.

Coincidentemente, o segundo suspeito, que havia se envolvido em uma briga e buscou atendimento médico na UPA, foi reconhecido pela vítima que estava no local para tratamento dos ferimentos. A equipe da UPA acionou a Polícia Militar, que rapidamente efetuou a prisão.

Conforme relato da sobrevivente, ela e Thainá foram torturadas e agredidas na madrugada de sábado, sob a acusação de terem furtado um celular. Em um momento de despedida, antes de ser levada para a mata onde foi morta, Thainá teria olhado para a amiga e dito que a amava, ciente do que estava para acontecer.

Ambos os suspeitos foram presos em flagrante, respondendo por tentativa de homicídio e tráfico de drogas, e um deles também é investigado por outro homicídio no mesmo bairro, ocorrido em setembro, no qual um homem foi espancado até a morte. As autoridades continuam investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e possíveis conexões entre os crimes.