Perícia detecta presença de fungos e ovos de parasitas em molho de tomate da Fugini recolhido em Viamão.
Uma análise pericial conduzida pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), concluída nesta terça-feira (16), revelou a presença de fungos e ovos de parasitas em amostras de molho de tomate da marca Fugini, que foram recolhidas em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Inicialmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, comercialização e distribuição dos produtos da empresa, mas essa decisão foi suspensa em abril.
Além disso, a Fugini está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul por suspeita de crime contra as relações de consumo.
Ao ser contatada pelo g1, a Fugini informou que ainda não teve acesso a nenhum laudo relacionado ao procedimento noticiado.
Polícia Civil do RS está perto de concluir o inquérito sobre o caso do molho de tomate. De acordo com a delegada Jeiselaure de Souza, os responsáveis pela empresa serão convocados para prestar depoimento nos próximos dias.
“O resultado da perícia comprova que esses molhos estavam realmente contaminados por fungos e ovos de parasitas, e, portanto, não são adequados para consumo humano, pois podem estar associados a bactérias e produzir toxinas prejudiciais à saúde”, explica a delegada.
Jeiselaure destaca que foram analisadas três amostras diferentes do molho de tomate, provenientes de mercados, lotes e apresentações distintas. “E todas elas apresentaram o mesmo resultado de análise para fungos e ovos de parasitas”, conclui a delegada.