O apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, está hospitalizado desde 5 de agosto no Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo. Neste domingo (20), um boletim médico anunciou que seu estado se agravou, levando à sua inclusão na fila de transplante cardíaco pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os cardiologistas Fernando Bacal e Miguel Cendoroglo Neto assinaram o comunicado oficial, detalhando a piora da condição de Faustão. Sob cuidados intensivos, ele realiza diálise e recebe medicamentos para auxiliar o bombeamento cardíaco. Devido ao agravamento, um transplante cardíaco é indicado.
Faustão já faz parte da fila única de transplantes coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, priorizando fatores como tempo de espera, tipagem sanguínea e gravidade do caso. Atualmente, cerca de 40 mil pessoas esperam por um órgão no Brasil. O tempo médio de espera é de 12 a 18 meses, conforme o Hospital do Coração (HCor).
A localização também é crucial para a priorização, devido à limitação do tempo de viabilidade do órgão fora do corpo. Em distâncias maiores, o transporte pode exigir o uso de aviões.
Faustão aparece em vídeo compartilhado por seu filho, João Silva, dentro do hospital, confira:
Faustão grava vídeo direto de hospital pic.twitter.com/ZuDSA1Qfxr
— bnewsvideos (@bnewsvideos) August 19, 2023
“Eles vão decidir que tipo de cirurgia podem fazer. Eu peço que, para quem goste de mim, reze por mim.”
Além de sua carreira televisiva, Faustão é reconhecido por apoiar causas sociais e conscientização sobre a doação de órgãos. No último ano, liderou uma campanha com o médico Fernando Bacal para sensibilizar sobre a importância da doação pós-morte. Faustão enfatizou: “Se você pode, depois da morte, fazer o bem. Se você é saudável, servir de vida para outra pessoa, que nem te conhece, mas com certeza essa pessoa vai te agradecer pelo resto da vida e rezar por você”.
Em São Paulo, a fila de transplantes tem mais de 20 mil pacientes. A conscientização sobre a doação de órgãos é essencial para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida dos que aguardam uma chance.
Com informações do Hospital Albert Einstein, Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) e Hospital do Coração (HCor).