Neste domingo (27/8), o apresentador Fausto Silva, popularmente conhecido como Faustão, passou por um transplante de coração bem-sucedido no Hospital Albert Einstein, situado na Zona Sul de São Paulo. O órgão, originalmente designado para o primeiro paciente da fila do Sistema Único de Saúde (SUS), foi recusado pela equipe médica, possibilitando assim a realização do procedimento em Faustão.
Faustão havia sido internado no mesmo hospital em 5 de agosto, devido a um quadro de insuficiência cardíaca. Após quase um mês de espera, ele recebeu o novo coração neste domingo, em um procedimento cirúrgico que, de acordo com um novo boletim médico, ocorreu sem complicações. Após a cirurgia, o apresentador teve que permanecer na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para observação e recuperação.
A equipe médica do Hospital Albert Einstein foi acionada durante a madrugada para iniciar o processo de avaliação de compatibilidade do coração do doador com o receptor. Um dos fatores cruciais foi o tipo sanguíneo, já que Faustão possui tipo sanguíneo B. A compatibilidade sanguínea é um elemento fundamental para o sucesso de um transplante.
A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo esclareceu, em nota encaminhada ao Correio, que a equipe transplantadora do paciente que ocupava a primeira posição da fila optou por recusar o órgão, o que abriu a oportunidade para o segundo paciente da lista, no caso, Faustão.
Em relação aos critérios para a distribuição de órgãos, o Ministério da Saúde se pronunciou por meio de nota, reforçando a igualdade da lista de espera para pacientes do SUS e da rede privada. A ordem de prioridade se baseia em critérios técnicos, levando em consideração a tipagem sanguínea, compatibilidade física e genética, além da gravidade do estado clínico de cada paciente. A nota do ministério explicou que a ordem de cadastro dos pacientes é um critério de desempate, e que aqueles em estado crítico recebem atendimento prioritário devido à urgência de suas condições médicas.
A Secretaria de Saúde de São Paulo também acrescentou que, para pacientes com tipagem sanguínea B, o tempo de espera por um transplante de coração varia entre 1 a 3 meses, podendo ser reduzido em casos urgentes devido à iminente condição de risco de vida.
Via G1 e com informações adicionais da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.