Caixa suspeita que mobilizou esquadrão antibombas era apenas surpresa de aniversário, conclui Polícia Civil

Investigação aponta que o pacote sem identificação, deixado no Centro de Ponta Grossa, continha apenas materiais pessoais enviados por um ex-colega da destinatária
Dentro da caixa suspeita havia dois livros, uma carta e textos impressos acondicionados em uma pasta plástica. Foto: Polícia Civil.

A Polícia Civil do Paraná, por meio do Setor de Termos Circunstanciados da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, concluiu as investigações sobre a ocorrência registrada em 12 de novembro, quando uma caixa deixada sem qualquer identificação na região central da cidade gerou suspeita de artefato explosivo e motivou o acionamento do BOPE – Esquadrão Antibombas.

A área foi isolada conforme os protocolos de segurança e, após a análise técnica, verificou-se que o conteúdo era totalmente inofensivo: dois livros, uma carta e textos impressos acondicionados em uma pasta plástica.

No decorrer das diligências, conduzidas pelo Delegado Fernando Henrique Ribeiro Vieira, foram ouvidos o funcionário que encontrou o objeto, a destinatária e o jovem responsável pelo envio da caixa. O funcionário relatou que a ausência completa de identificação e o local de abandono do pacote geraram preocupação, levando ao acionamento imediato da polícia.

A destinatária, uma jovem de 24 anos que trabalha no endereço onde a caixa foi deixada, afirmou desconhecer totalmente o envio. Com o avanço das investigações, o remetente foi identificado: um jovem de 24 anos, ex-colega de estudos da destinatária entre os anos de 2017 e 2019, em um colégio da rede estadual de Ponta Grossa. Eles não mantinham contato há cerca de quatro anos.

O remetente relatou que, sabendo que era aniversário da destinatária em 12 de novembro, decidiu fazer uma “surpresa” e deixou pessoalmente a caixa na recepção do estabelecimento comercial. O material encontrado tinha caráter estritamente pessoal e, após análise, foi devolvido à destinatária, sem divulgação de seu conteúdo.

“Após a oitiva dos envolvidos e a análise completa da situação, concluí que não houve qualquer intenção criminosa por parte do remetente, tampouco por parte das pessoas que acionaram a polícia diante da suspeita gerada por um pacote totalmente sem identificação”, afirmou o Delegado Fernando Vieira.

Ao final da investigação, também foi completamente descartada a suspeita inicial de que o episódio pudesse ter relação com eventual discussão familiar envolvendo herança ou inventário, hipótese levantada preliminarmente e que não se confirmou em nenhuma etapa da apuração.

A Polícia Civil do Paraná reforça seu compromisso com investigações sérias, céleres e responsáveis, assegurando à população transparência, segurança e rigor técnico na apuração dos fatos.

Assessoria de Imprensa

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