Do acervo de Vilmar Pereira, o registro mostra o cruzamento das ruas XV de Novembro e Augusto Ribas, em Ponta Grossa, com o famoso ‘descidão’. Ao fundo, é possível ver a matriz das joalherias Gravina, famoso empreendimento da cidade.
O empreendimento foi de iniciativa do imigrante austríaco Nicolau Carlos Gravina e, nos primeiros seis anos de atividade, funcionou em uma pequena banca na rua da Estação. Em 1912, o empresário construiu o prédio que aparece na foto.
Em atividade até os dias atuais, a Joalheria Gravina é uma das mais antigas empresas dos Campos Gerais, com mais de 117 anos de fundação. Uma das características marcantes do negócio foi o fato dele seguir na família até hoje, passando de geração em geração.
Atualmente, à frente do negócio encontra-se Carlos Gravina, neto do fundador e que começou a trabalhar na Joalheria em 1976, ainda como auxiliar de escritório. Antes dele, o filho de Nicolau Gravina comandou a empresa durante mais de duas décadas, a partir de 1956.
Um dos diferenciais é a técnica de produção de peças em design inovador, fato que fez com que o negócio se expandisse e abrisse outras lojas com o passar dos anos. O pioneirismo do negócio em Ponta Grossa foi reconhecido pela Assembleia Legislativa do Paraná em 2021, quando o legislativo aprovou os projetos que concederam os Votos de Congratulações e Moção de Aplausos para a empresa, a partir de iniciativa do deputado pontagrossense Plauto Miró.
Fontes: Acervo de Diário dos Campos / Foto – Acervo de Vilmar Pereira / Acervo Ponta Grossa Histórica
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