O investigado, que já é conhecido no meio policial pela prática dos mais variados “golpes“, estando inclusive preso recentemente, deixou a cadeia e voltou a praticar o mesmo crime. Desta vez, contra uma mulher que estava vendendo um imóvel e acreditou que o investigado fosse um intermediador imobiliário, vez que se apresentava desta forma.
Além de não exercer tal profissão, e muito menos ter registro para tal, o investigado também mentiu seu nome para a vítima alegando que iria efetuar a compra da casa. Ocorre que, o golpista alegava que existiam “taxas” de registro de imóveis e também na prefeitura, exigindo dinheiro da vítima para quitar as ditas “taxas”, as quais, no entanto, eram inexistentes.
Ao todo, a vítima transferiu aproximadamente R$ 15.500,00 (quinze mil e quinhentos reais) para o investigado, que inclusive a deixou esperando em frente ao cartório de registro de imóveis e não efetuou a compra. Após a vítima perceber que a situação se tratava de golpe, o investigado deixou de respondê-la.
Diante da prática contumaz de “golpes” aplicados pelo investigado, o Delegado Gabriel Munhoz representou pela sua prisão preventiva, a qual foi deferida e cumprida na data de ontem, e, na sequência, o investigado foi encaminhado à cadeia pública, onde permanece à disposição da justiça. A pena dos crimes somadas podem chegar a 06 anos de prisão, além de multa.
A PCPR alerta a população para tomar extremo cuidado na compra/venda tanto de imóveis, quanto automóveis, e evitar ao máximo de utilizar “intermediadores” ou “compras diretas por sites de anúncios“, dando prioridade às compras preferencialmente em lojas de confiança e credibilidade, ou tomando todas as cautelas prévias à negociação e contratação.
Com informações da Polícia Civil e 13ª SDP